sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Câmera no cérebro.

Cientistas japoneses inseriram uma minúscula câmera no interior do cérebro de um rato para observar como a memória é formada. Eles esperam que a técnica possa ser utilizada em humanos para, no futuro, ajudar na descoberta de tratamentos para doenças como mal de Parkinson.


Os artigos publicados nas revistas científicas Journal of Neuroscience Methods e Sensors and Actuators, utilizou uma câmera com as dimensões de três milímetros de largura e 2,4 mm de altura, segundo Jun Ohta, professor do Instituto Nara de Ciência e Tecnologia.

Junto com cientistas da Universidade de Kinki, Jun implantou a câmera que utiliza um semicondutor especial no interior do hipocampo do cérebro do animal. Toda vez que uma memória em formação é captada no cérebro surge, em uma tela exterior, uma luz azul.

Os pesquisadores injetaram no camundongo um contraste que brilha sempre que seu cérebro entra em atividade. A luz do contraste é captada pelo implante cerebral e a imagem projetada na tela. O próximo passo será utilizar o equipamento para observar a atividade cerebral enquanto o animal anda.


Mas me desculpem, colocar câmera no cérebro? Eu é que não toparia, ser monitorado constantemente, vou deixar isso para os ratos mesmo.

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